segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

ESTUDO 104 DA CNBB REDE DE COMUNIDADES!

O documento contém muitas chaves de reflexões, com pistas para encontrarmos as soluções para nossas comunidades.
Uma comunidade de diversidades. Precisamos ir à fonte: precisamos ver a paróquia como um espaço de experiência de Deus.
Aspectos Gerais do Documento: É um documento de estudo – textos para discutir sobre a realidade que se vive. Objetiva que as comunidades possam refletir e contribuir com sugestões.
É fruto da 51ª Assembléia da CNBB – Aparecida 2013.
Proposta central – apoiar a discussão do assunto.
Textos: Sagrada escritura - Concílio Vaticano II - Documento de Aparecida - Diretrizes gerais da ação evangelizadora no Brasil 2011/2015.
Funções da Paróquia - É mais que um espaço:
- Comunhão - Koinonia
- Pregação – Didaquêlia
- Testemunho - Martiria
- Serviço - Diaconia
- Culto – Liturgia

Nesta ordem! Antes a comunhão. O culto, fundamental, mas conseqüência dos demais.
“Mística” do Documento Ponto de partida – Jesus Cristo foi além das estruturas da Sinagoga e do Templo.
Intenção primeira do texto é levantar questionamentos e busca de propostas.
Chave de leitura – Documento de Aparecida (2007) que solicita uma profunda conversão pastoral da Igreja e apresenta a paróquia com um papel fundamenta: “rede de comunidades”.

Medidas para renovação das paróquias:
– Renovar-se interiormente – conversão pastoral
- Mudança de estruturas – a serviço da paróquia.
Perspectiva Bíblica:

- Toda comunidade cristã encontra inspiração naquelas comunidades que o próprio Jesus fundou por meio dos apóstolos, na força do Espírito ( n° 06)
No antigo testamento a vida comunitária era a base da convivência social, por isso, era sinal explícito de vida.
A ternura de Deus, então, se expressava nas relações comunitárias.
Deus nos salvou porque nos fez povo.
No exílio da Babilônia (587 – 538 a.c.) surgem as sinagogas, estrutura que “salva” as relações comunitárias.
No tempo de Jesus, as sinagogas existem, mas não respondem mais à situação vigente.
A proposta de Jesus é abrir-se a uma relação comunitária baseada no amor e na ternura de seu ABBA.
A nova comunidade nasce de uma experiência de Jesus com seu ABBA e de Jesus com seus amigos, uma experiência que se tece além da estrutura sanguínea. (Mc 3,34-35)
Jesus apenas anunciava o seu ABBA, mas ele testemunhava uma grande intimidade com Ele ao propor o Reino de Deus (cf n° 12) – núcleo de sua pregação.
Ele o faz como uma proposta de vida comunitária. Comunidade que deve possuir as seguintes características:
- Comunidade fraterna
- Comunidade de iguais
- Comunidade de partilha
- Comunidade sem hierarquia
- Comunidade serviçal
- Comunidade reconciliadora
- Comunidade orante
- Comunidade alegre

Percebe-se que Jesus recupera e prima pela dimensão caseira da fé (cf n° 22) sem desprezar a estrutura.
Sua forma de ensinar é muito ligada ao cotidiano das pessoas e de forma interativa.
Os apóstolos criam novas comunidades a partir das experiências que estabeleceram com Jesus
E é a partir destas comunidades neo testamentárias que podemos haurir perspectivas para repensar novas comunidades eclesiais.

DOCUMENTO DE APARECIDA - Doc. De Aparecida.

DIRETRIZES DA AÇÃO EVANGELIZADORA - Diretrizes 2011-2015

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