O
documento contém muitas chaves de reflexões, com pistas para encontrarmos as
soluções para nossas comunidades.
Uma
comunidade de diversidades. Precisamos ir à fonte: precisamos ver a paróquia
como um espaço de experiência de Deus.
Aspectos
Gerais do Documento: É um documento de estudo – textos para discutir sobre a
realidade que se vive. Objetiva que as comunidades possam refletir e contribuir
com sugestões.
É
fruto da 51ª Assembléia da CNBB – Aparecida 2013.
Proposta
central – apoiar a discussão do assunto.
Textos:
Sagrada escritura - Concílio Vaticano II - Documento de Aparecida - Diretrizes
gerais da ação evangelizadora no Brasil 2011/2015.
Funções
da Paróquia - É mais que um espaço:
-
Comunhão - Koinonia
-
Pregação – Didaquêlia
-
Testemunho - Martiria
-
Serviço - Diaconia
-
Culto – Liturgia
Nesta
ordem! Antes a comunhão. O culto, fundamental, mas conseqüência dos demais.
“Mística”
do Documento Ponto de partida – Jesus Cristo foi além das estruturas da
Sinagoga e do Templo.
Intenção
primeira do texto é levantar questionamentos e busca de propostas.
Chave
de leitura – Documento de Aparecida (2007) que solicita uma profunda conversão
pastoral da Igreja e apresenta a paróquia com um papel fundamenta: “rede de
comunidades”.
Medidas
para renovação das paróquias:
–
Renovar-se interiormente – conversão pastoral
-
Mudança de estruturas – a serviço da paróquia.
Perspectiva
Bíblica:
-
Toda comunidade cristã encontra inspiração naquelas comunidades que o próprio
Jesus fundou por meio dos apóstolos, na força do Espírito ( n° 06)
No
antigo testamento a vida comunitária era a base da convivência social, por
isso, era sinal explícito de vida.
A
ternura de Deus, então, se expressava nas relações comunitárias.
Deus
nos salvou porque nos fez povo.
No
exílio da Babilônia (587 – 538 a.c.) surgem as sinagogas, estrutura que “salva”
as relações comunitárias.
No
tempo de Jesus, as sinagogas existem, mas não respondem mais à situação
vigente.
A
proposta de Jesus é abrir-se a uma relação comunitária baseada no amor e na
ternura de seu ABBA.
A
nova comunidade nasce de uma experiência de Jesus com seu ABBA e de Jesus com
seus amigos, uma experiência que se tece além da estrutura sanguínea. (Mc
3,34-35)
Jesus
apenas anunciava o seu ABBA, mas ele testemunhava uma grande intimidade com Ele
ao propor o Reino de Deus (cf n° 12) – núcleo de sua pregação.
Ele
o faz como uma proposta de vida comunitária. Comunidade que deve possuir as
seguintes características:
-
Comunidade fraterna
-
Comunidade de iguais
-
Comunidade de partilha
-
Comunidade sem hierarquia
-
Comunidade serviçal
-
Comunidade reconciliadora
-
Comunidade orante
-
Comunidade alegre
Percebe-se
que Jesus recupera e prima pela dimensão caseira da fé (cf n° 22) sem desprezar
a estrutura.
Sua
forma de ensinar é muito ligada ao cotidiano das pessoas e de forma interativa.
Os
apóstolos criam novas comunidades a partir das experiências que estabeleceram
com Jesus
E
é a partir destas comunidades neo testamentárias que podemos haurir
perspectivas para repensar novas comunidades eclesiais.
DOCUMENTO
DE APARECIDA - Doc. De Aparecida.
DIRETRIZES DA AÇÃO EVANGELIZADORA
- Diretrizes 2011-2015
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